Greves na <em>Caetanobus</em>
Contra a discriminação salarial, expressa em «aumentos chorudos para alguns (chefes e quadros) e actualizações miseráveis (de 1 a 5 euros) para os trabalhadores produtivos», decorre durante este mês uma série de paralisações na Caetanobus, em Vila Nova de Gaia – informou o Sindicato dos Metalúrgicos do Norte. As greves, de duas horas, foram cumpridas em cada quarta-feira, com trabalhadores concentrados à entrada daquela empresa de fabricação de carroçarias e autocarros, que faz parte do grupo Salvador Caetano (em resultado de uma joint-venture deste com a multinacional Daimler Chrysler).
Esta forma de luta foi precedida de um abaixo-assinado e teve aprovação num plenário de trabalhadores, onde foi apontada a contradição entre a imagem de pujança da empresa e os baixos salários de que os operários auferem.
O PCP saudou a luta dos trabalhadores da Caetanobus, manifestando «solidariedade e disponibilidade para a intervenção nos órgãos onde intervém com os seus deputados» - um dos quais, Jorge Machado, se deslocou ao local e contactou os trabalhadores em greve. «A luta por melhores salários é também uma luta pela dignidade», afirma-se no documento divulgado pela Direcção dos Sectores Profissionais e de Grandes Empresas, da Direcção da Organização Regional do Porto do Partido.
Esta forma de luta foi precedida de um abaixo-assinado e teve aprovação num plenário de trabalhadores, onde foi apontada a contradição entre a imagem de pujança da empresa e os baixos salários de que os operários auferem.
O PCP saudou a luta dos trabalhadores da Caetanobus, manifestando «solidariedade e disponibilidade para a intervenção nos órgãos onde intervém com os seus deputados» - um dos quais, Jorge Machado, se deslocou ao local e contactou os trabalhadores em greve. «A luta por melhores salários é também uma luta pela dignidade», afirma-se no documento divulgado pela Direcção dos Sectores Profissionais e de Grandes Empresas, da Direcção da Organização Regional do Porto do Partido.